<data:blog.pageTitle/>

This Page

has moved to a new address:

https://apelequehabito.pt

Sorry for the inconvenience…

Redirection provided by Blogger to WordPress Migration Service
A pele que habito: Avène YsthéAL concentrado (atual Avène A-Oxitive cuidado peeling de noite)| PUB

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Avène YsthéAL concentrado (atual Avène A-Oxitive cuidado peeling de noite)| PUB


Esta publicação faz parte de uma série de 4 reviews em parceria com a loja on-line Notino. Todos os produtos foram escolhidos por mim, e a informação aqui veiculada corresponde à minha opinião acerca dos mesmos.

Este produto foi recebido umas semanas antes de esta mesma formulação, que anteriormente pertencia à gama YsthéAL, ser renomeada Avène A-Oxitive peeling noite.

E na verdade, esta não é a minha primeira experiência com a antiga gama. Há uns bons anos experimentei a emulsão, agora descontinuada; e posso dizer que foi o primeiro produto que experimentei com retinóides. Desde então nunca mais os quis largar. E uma vez mais, explico-vos porquê.

O que é?

Um cuidado de noite com ação esfoliante e anti-idade

Alegações

Efeito peeling

Tez uniforme

Efeito "fresh wake-up"


Preço



Opinião


Escolhi experimentar este produto porque encontrei acidentalmente um ensaio clínico da marca. Neste estudo, a sua utilização do produto por 8 semanas é equiparada à realização de 3 peelings dequenciais de ácido glicólico a 20%, 50% e 70%. Trata-se de um estudo com várias limitações, desde já por não ser claro se quem avalia os resultados de cada voluntária conhece o tratamento a que esta foi submetida. Contudo, a dimensão da amostra (57 voluntárias) a par do recurso à avaliação instrumental e não apenas à apreciação subjetiva do estado da pele dão-lhe algum destaque dentro daquilo que é comum para produtos cosméicos. Existe também um estudo mais antigo relativo a este produto, cuja consulta pode ser interessante.

No A-Oxitive cuidado peeling de noite, o principal ingrediente ativo é sem dúvida o retinaldeído, um retinóide mais potente do que o retinol, e que se encontra numa concentração de 0,1%. Adicionalmente, este produto contém ainda glucósido de tocoferilo, um derivado da vitamina E patenteado pela Pierre Fabre e que terá uma estabilidade superior às formas comuns desta vitamina, e oleamida de glicilglicina, que segundo a Avène protege o tecido conjuntivo da derme face à glicação, um processo que resulta na destruição das proteínas que se encontram na matriz dérmica.

Esta formulação possui uma textura densa e cremosa, que no entanto é facilmente espalhada e deixa a pele sem qualquer resíduo de gordura. Para uma pele normal a seca, não creio que seja suficiente; e por isso usei-o sempre antes de um creme hidratante. Já numa pele oleosa e sem grande desidratação nas zonas menos seborreicas, pode perfeitamente ser usado sem qualquer produto extra.

Estou a usá-lo há 6 semanas, sendo que não usei qualquer produto esfoliante nas primeiras 4; e só o fiz a partir daí para minimizar alguns pontos negros nas zonas do nariz, queixo e testa.

Com este tipo de produto, os resultados a curto prazo são óbvios. Logo após a primeira semana é notório o refinamento da textura da pele, e que é acompanhado de uma maior luminosidade. Isto deve-se à ação do retinaldeído, que promove a renovação epidérmica. 

Progressivamente, a oleosidade é também reduzida. Contudo, e uma vez que iniciei este produto justamente na transição de estações e que a minha pele não é particularmente oleosa; não lhe posso atribuir todo este efeito. Baseio-me na minha experiência passada com a emulsão da mesma gama. Numa pele oleosa, isto é um extra. Quem não a tiver, pode necessitar de reforçar a sua rotina de hidratação. Mas na minha opinião, a mudança compensa muito!

A longo prazo, sabe-se que o retinaldeído tem a capacidade de promover a produção de colagéno e elastina, minimizando a aparência das linhas finas e irregularidades pigmentares da pele. Nada de dramático, tratando-se de um produto cosmético; mas são vantagens que justificam o uso destes ingredientes ao longo da vida.

Considerando todos estes pontos, recomendo este produto para todos os tipos de pele; e como uma possível primeira abordagem aos retinóides. Neste caso, começaria por aplicar a cada 3 noites durante 2 semanas, progredindo para uma aplicação a cada 2 noites e posteriormente para o seu uso diário (à noite, claro está). A progressão dependerá sempre da tolerância de cada pele, ou seja se apenas conseguem usar a cada 2 dias com conforto não há qualquer problema.

Não recomendo para alguém que possua uma pele intolerante, ou cuja pele se encontre irritada. Os retinóides possuem um elevado potencial irritante, e por isso é importante adaptar concentrações e modos de aplicação a cada tipo de pele.

Etiquetas: , , , ,

1 Comentários:

Às 13 de novembro de 2019 às 13:26 , Blogger Unknown disse...

Entre este e redermic R, qual aconselha para iniciar retinóides? Tenho 33 anos, pele mista e pouco acne desde há cerca de um mês. Grata.

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial